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    Asma alérgica e não alérgica: saiba quais são as diferenças com os parceiros da Fundação ProAR

    07/08/2020 / por Fundação ProAr

    A live no Facebook contou com a presença de Dra. Angela Honda, pneumologista e Líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR e os convidados Dr. Adelmir Machado, alergista e coordenador do Ambulatório ProAR UFBA e Dr. Martti Antila, pós-graduado em Al

    Muitas dúvidas surgem quando o tema é asma e se sua causa é alérgica ou não. Em mais uma live educativa da Fundação ProAR, o tema foi abordado por especialistas renomados e, assim, esclarecer todos os questionamentos sobre suas diferenças, sintomas e tratamentos. O material completo em vídeo e os highlights do bate papo você confere a seguir:




    Asma alérgica e não alérgica: saiba a importância do diagnóstico
    correto  


    A informação é o primeiro diagnóstico para o tratamento correto. Para o Dr. Martti Antila, pós-graduado em Alergias no Hospital de Alergia e Dermatologia na Universidade de Helsinque, na Finlândia, quando se “ilumina” uma doença até aspectos emocionais começam a ser resolvidos. Afinal, nada melhor do que saber o que se tem e conseguir tratar com medicamentos e posturas que vão lhe trazer os melhores resultados.


    A asma alérgica se manifesta quando nosso corpo percebe um alérgeno como substância potencialmente estranha (embora nem sempre seja), e acaba produzindo uma uma reação para se defender. O problema é que em excesso pode desencadear uma inflamação nas vias aéreas, levando a uma crise ou ao agravamento da asma.

     

    Já a asma não alérgica é mais frequente em adultos do que em crianças e pode ser desencadeada por fatores como exercício, estresse, ansiedade, ar frio ou seco.


    Uma vez feito o diagnóstico de asma alérgica, é preciso identificar qual o antígeno causador, como poeira doméstica, mofo e cigarro, por exemplo. Com tais informações em mãos, o paciente vai começar seu tratamento adotando medicamentos mais específicos, como  imunomoduladores ou imunobiológicos, que bloqueiam a reação alérgica.  


    Além disso, o paciente vai desenvolvendo uma consciência dos gatilhos de crises que ele pode evitar, que vão desde condições voltadas à limpeza de casa, até mudanças de hábito.


    Quanto mais informações sobre a história da doença o paciente relatar, mais direcionadas serão as orientações médicas, o que ajudará a pessoa com asma alérgica e não alérgica a entender melhor sua condição.



    Vacinas e imunoterapias podem ser soluções?

    As vacinas (imunoterapia) funcionam muito bem, mas quando bem indicadas. Isso significa que o paciente precisa ter realizado testes de alergia e testes clínicos para começar o tratamento. Existem vários critérios que vão dar essa resposta para o paciente e é sempre importante nestes casos conversar com seu médico. Dr. Adelmir Machado, alergista e coordenador do Ambulatório ProAR UFBA, alerta que a imunoterapia não tem resultados concretos quando realizada isoladamente, e os tratamentos convencionais  também são importantes e eficazes para o controle da asma alérgica. 


    É muito importante que a pessoa com asma, tanto alérgica quanto não alérgica, faça o uso correto das medicações de base, as de uso nasal, para tratamento de rinite alérgica e as de uso inalatório para tratar a inflamação dos brônquios, que podem ou não ser associados a broncodilatadores. Só assim o paciente terá um controle cada vez mais adequado de sua condição, já que a rinite alérgica está presente em 80% dos pacientes asmáticos, por isso é necessário tratá-la também. 


    Quanto mais bem assistidos, mais chances da doença estar controlada e seus portadores sequer terem sintomas. O resultado de um tratamento eficaz é uma melhor qualidade de vida.  


    Tratamentos de rotina, recomendações médicas e qualidade de vida para pessoas com asma alérgica e não alérgica 


    Dispositivos inalatórios (“bombinhas”) de tratamento contínuo 

    Elas são imprescindíveis para a manutenção do tratamento e da saúde dos pacientes com asma, seu uso de maneira continuada diminuiu agravamento da doença e tem efeito antiinflamatório. São esses medicamentos que vão tratar a asma.


    Dispositivos inalatórios (“bombinhas”) para as situações de Crises 

    Para os pacientes em crises, com sintomas da asma, é sempre necessário ter os broncodilatadores de alívio. O importante é entender que cada caso é um caso, por isso, converse com seu médico para entender qual medição melhor se encaixa para você. 


    Corticóides inalatórios contínuos

    Muito se diz sobre os malefícios dos corticoides, mas é importante ressaltar que ele é seguro e evita o agravamento da doença. Os efeitos colaterais podem ser minimizados com cuidados especiais e com acompanhamento adequado do seu médico. O melhor ganho aqui é sempre na qualidade de vida. 


    COVID-19 e Asma

    É recomendado que o tratamento da asma não seja interrompido de maneira nenhuma, quem está em uso dos seus medicamentos de rotina prescritos por seu médico deve continuar, sem interrupções. Diversos estudos internacionais apontam que o paciente asmático e tal qual o alérgico não são grupos de risco da COVID-19.  Este é um vírus novo, e seja uma pessoa com asma ou não, os cuidados com higiene das mãos e utensílios, uso de máscara e distanciamento social (dentro das possibilidades de cada um) devem ser adotados para todos. 


    Vacinação Contra a Gripe 

    O paciente com asma e doenças respiratórias crônicas precisam ser vacinados anualmente, pois esses vírus gripais se modificam a cada ano e o sistema imunológico pode não conseguir combatê-los. Ao se vacinar, esses indivíduos reduzem o risco de pneumonias virais, que podem debilitar os pulmões e levar a exacerbações.

    
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