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    Desafios dos pneumologistas em tempos de Covid-19

    01/10/2020 / por Fundação ProAr

    Na celebração pelo Dia do Médico, a Fundação ProAR promove uma reflexão sobre a atuação dos médicos durante a pandemia do novo Coronavírus.

    A pandemia da Covid-19 fincou uma enorme interrogação no cotidiano profissional de médicos Mundo afora. Afinal, como lidar com inúmeros desafios após a chegada devastadora da doença que já é a causa-morte com mais vítimas em um único ano no Brasil? 


    Para os pneumologistas que ocupam alinha de frente no atendimento a pacientes infectados pelo novo Coronavírus, os caminhos podem ser ainda mais incertos. Procedimentos e práticas médicas tradicionais vêm sendo moldados para dar suporte a esses profissionais da saúde. 


    "Cada dia que passa a gente é surpreendido por novas facetas dessa doença. Só neste último mês, a prática médica mudou mais do que nos últimos 20 anos que eu tenho de formado", resumiu o médico pneumologista Dr. Frederico Fernandes, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia, em entrevista concedida ao canal da Universidade de São Paulo (USP) na plataformaYouTube.

     

    Diversos temas associados à pneumologia no pós-Covid passaram por novas orientações. Mesmo assim, ainda sobram dúvidas sobre tratamento farmacológico, ventilação mecânica, coleta de amostra respiratória, espirometria, telemedicina, teste de função pulmonar, além do tratamento de pacientes infectados que também são asmáticos e fumantes. 


    Saúde mental em alerta


    Comunicar falecimento de pacientes a seus familiares, acompanhar internações de colegas de profissão e voltar para casa após jornadas desgastantes sem expor seus próprios parentes a contaminações estão entre as situações emocionalmente espinhosas da categoria.  Não por acaso, a saúde mental dos profissionais que lidam com a pandemia é motivo de grande preocupação. 


    Especialistas advertem que a sobrecarga de trabalho e a sensação de impotência podem gerar um quadro de reação aguda ao estresse ou de transtorno de esgotamento (burnout). Um levantamento realizado com 185 mil profissionais que atuam na proa do atendimento revelou que 7% relataram ter diagnósticos psiquiátricos prévios, principalmente a depressão e o transtorno de ansiedade generalizada. A base de dados foi encabeçada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria e a Universidade Federal de Minas Gerais.  


    "Tem muita coisa que a gente consegue resolver por telefone"


    Embora defenda a importância do contato entre paciente e médico em casos específicos, o pneumologista Dr. Frederico Fernandes defende a adoção decuidados que evitariam uma exposiçãodesnecessária. "Antes de uma consulta, eu ligo pro paciente e pergunto como ele está. É como se fosse uma triagem para saber se o deslocamento dele vai ser necessário, já que tem muita coisa que a gente consegue resolver por telefone".  

    
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